Blog
Compartilhe
Esporte e Migração: algumas reflexões iniciais
Marci Jean Pereira Santana - Analista de Pesquisa
Introdução
Um dos grandes pontos deste ano, com certeza, foi a realização da Olimpíada de Paris. Entre os meses de junho e agosto de 2024, o mundo estava voltado para as competições Olímpicas e Paraolímpicas no país francês. Entre os 10.500 atletas e 48 modalidades de competição, essa edição trouxe diversos marcos históricos, entre eles a consagração de Rebeca Andrade como a maior medalhista olímpica do Brasil [1], a primeira edição dos Jogos a contar com equidade de gênero no quesito participação [2] e também a conquista das primeiras medalhas olímpicas e paraolímpicas da Equipe de Refugiados desde de sua formação [3]. E é este último fato que de certa forma anuncia a problemática deste texto: como o tema dos deslocamentos se relaciona com o esporte? Ao visualizarmos uma equipe formada por pessoas deslocadas forçadamente em um evento esportivo dessa magnitude, quais reflexões podemos fazer para entender o tema migratório, o esporte e a junção de ambos? Com este intuito, iremos trazer neste texto alguns elementos de compreensão sobre o esporte na nossa sociedade, como ele se liga ao tema migratório, e argumentaremos ao final, como a concepção da migração enquanto direito humano pode ser frutífera para se pensar a ligação entre esses campos.
O esporte na arena internacional
Para pensar a conexão do esporte com as migrações internacionais, é importante tratá-lo na sua dimensão política, que se desenrola dentro de uma arena internacional. Esse debate remonta ao final do século XIX, quando a maioria dos esportes considerados modernos (corridas de cavalos, futebol, luta, boxe, tênis, caça à raposa, remo, críquete e atletismo) passou a ser disseminado pelo mundo. Nesse contexto, a realização e organização dos Jogos Olímpicos foi fundamental [4].
Entre os consensos e dissensos entre essas visões [5], há o apontamento de como o esporte a partir da Primeira Guerra Mundial, passa a ser visto enquanto “um instrumento de política externa não desprezível.” [6] Neste contexto, o esporte passa a ser alvo de políticas de Estado, e a importância da participação das nações nas competições se torna quesito de prestígio social [7]. Além do fato de que ONGs e seus funcionários, ligadas ao regramento do esporte e gerência dos eventos esportivos, passam a ter força social, chegando a se impor perante países sede de eventos [8].
Indo além desses mecanismos de política externa, é possível vislumbrar um conjunto de mecanismos e atores sociais que atravessam o esporte e passam a se constituir enquanto transmissores de valores e visões de mundo. Nesse sentido, surge argumentos no campo das Relações Internacionais, de que o esporte “É organizado: é uma indústria, é um negócio, dinheiro, interesse velado: é resultado e transmissor de ideologia, de prestígio, de status, de nacionalismo, de internacionalismo, de diplomacia e de guerra. (Colin Tatz apud HOULIHAN, 1994, p. 1)” [9]
A partir desse raciocínio, o esporte passa a movimentar uma economia que engloba uma indústria de entretenimento, com instituições nacionais e internacionais fortes, se constituindo em alguns países enquanto um soft power [10]. Segundo o Glossário da revista Relações Exteriores:
“Soft power é a capacidade de um país influenciar as decisões e comportamentos de outros atores internacionais não por coerção ou pagamento, mas através da atração e persuasão, utilizando recursos culturais, valores ideológicos, políticas externas e a projeção de uma imagem positiva. Diferentemente do “hard power”, que se baseia em meios militares e econômicos diretos, o soft power envolve moldar as preferências dos outros através do apelo e atração” [11]
James Mangan, professor acadêmico ligado à Universidade de Strathclyde, chega a argumentar que o esporte “[...] vem progressivamente substituindo a religião no seu poder de excitar a paixão, de proporcionar uma válvula de escape emocional, de oferecer um sentimento de fraternidade (e, cada vez mais, de participação feminina), e tem feito parte, mais e mais, da vida dos europeus e de outros povos.” [12]
Conforme se pode notar, o esporte na sua dimensão política na arena internacional, é capaz de se tornar um transmissor de ideias e ideologias, com forte apelo e impacto social.
Migração e esporte
Em artigo que se constitui enquanto uma revisão sistemática de estudos sobre migração e esporte, os autores nos falam de algumas ligações entre o tema migratório e o esporte. [13]
“Interligando os trabalhos pautados sobre os atletas brasileiros, podemos perceber que identidade nacional e aspectos econômicos são itens comuns entre os achados. Primeiramente, percebemos o fortalecimento da identidade nacional dos atletas brasileiros que atuam foram [sic] do país em todos os trabalhos que abordaram essa perspectiva, independente do período ou local de atuação. Paralelamente, os atletas enxergam nas migrações uma possibilidade de utilizar o futebol como ferramenta de ascensão econômica.” [14]
E
“Dentre os trabalhos internacionais, o desejo de ascensão econômica e a busca de campeonatos mais competitivos que o permita evoluir profissionalmente também possuem importância para atletas de outras nacionalidades da América do Sul. Os trabalhos que analisaram o mercado europeu apresentam uma tendência neocolonialista com a manutenção de utilização de mão de obra derivada de suas antigas colônias. Por fim, a falta de investimento em confederações menores e competições de futebol feminino faz que os(as) atletas tenham fluxos de migração contínuos temporada após temporada.” [15]
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos deste ano, impulsionadores desse texto, também nos apresenta exemplo importantes da intersecção entre migração e esporte.
A seleção masculina de vôlei brasileira contou com a presença de um jogador migrante nestes Jogos Olímpicos.
Yoandy Leal, o Leal, defendeu a seleção brasileira masculina de vôlei nesta edição dos Jogos Olímpicos. O jogador nasceu em Havana, capital de Cuba, em 1988, e deixou seu país de nascimento em 2010, escolhendo o Brasil como lugar de recomeço [16]. Após dois anos em quarentena - medida adotada por Cuba para atletas que deixam o país, Leal começou a jogar pelo Cruzeiro (MG) [17], passando por times como Al-Arabi (Catar), Civitanova (Itália) e Modena (Itália) [18]. Em 2019 já com um convite para atuar na seleção, o jogador se naturalizou, adquirindo a nacionalidade brasileira, podendo assim, começar a defender a seleção [19]. Nesta Olimpíada, o time brasileiro masculino não alcançou nenhuma medalha, e em agosto deste ano, o jogador anunciou sua aposentadoria da seleção brasileira [20].
Em reportagem à BBC News o jogador comentou: "Em Cuba, não podia jogar como profissional, porque não há clubes, e o governo não deixa um atleta da seleção jogar em outro país." [21]. Além de que: "Não era um salário que permitia viver normalmente. Queria ajudar minha família a ter uma vida melhor com meu trabalho.” [22]. Assim percebemos que na trajetória do ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, há uma agência em relação ao deslocamento, isto fica evidente nas diversas movimentações de clubes e também nos desejos que o fizeram sair de Cuba.
Por motivações pessoais e profissionais, os deslocamentos de Leal perante ao esporte demonstram a criação de outras relações com as fronteiras entre países, fato que outros esportistas também encaram, principalmente ao desejar uma melhor renda ou desenvolvimento profissional como foi mencionado no início desta seção, fatos que a realidade brasileira dos deslocamentos de jogadores de futebol demonstra também. Mas como vimos, não sem dificuldades, o jogador teve que passar por períodos de quarentena sem jogar, adquirir cidadania brasileira e ainda precisar de autorização de organizações esportivas para poder alavancar sua carreira de esportista no Brasil.
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos também tiveram feitos históricos nesta edição. Como citamos na Introdução, a Equipe de Refugiados ganhou suas primeiras medalhas olímpicas e paraolímpicas.
Cindy Winner Djankeu Ngamba, nascida em Camarões, levou a medalha de bronze no boxe, na categoria até 75kg nesta Olimpíada. Primeiro pódio da Equipe de Refugiados na história dos Jogos Olímpicos [23].
“Ngamba treina na Inglaterra e compete pela Equipe de Refugiados por não poder retornar a Camarões. A pugilista é homossexual, orientação criminalizada no país africano. Aos 20 anos, ela quase foi deportada para o país africano por ainda não possuir o passaporte britânico, condição que ainda busca.” [24]
Nos Jogos Paralímpicos a afegã Zakia Khudadadi, ganhou a primeira medalha da Equipe de Refugiados em uma Paralimpíada. Zakia levou o bronze no Parataekwondo, na categoria até 47 kg. Já Guillaume Junior Atangana, camaronense, conquistou a segunda medalha da Equipe nos 400m T11 masculino. [25]
As conquistas das Equipes de Refugiados nesses Jogos, são motivos de comemoração, mas também há discussões sobre a própria existência destas Equipes. Para o “MigraMundo” importante vetor jornalístico no Brasil voltado a temática migratória, o debate se dá nos seguintes termos:
“Apesar de passar uma mensagem de superação e do potencial de integração social a partir do esporte, há também uma crítica latente a esse tipo de iniciativa por parte de alguns especialistas. Eles consideram que um time formado por refugiados reforça o estigma desses indivíduos em uma situação de limbo, sem pertencimento a uma nação – ou seja, sem representar nem o país de origem, nem o de acolhimento.” [26]
O debate sobre a situação de limbo social - não pertencer a uma nação, se torna ainda mais necessário ao pensarmos o caso da boxeadora Cindy Winner Djankeu Ngam. Como vimos, Cindy aos 20 anos quase foi deportada para o seu país de origem, essa quase volta, incumbida pelas autoridades inglesas, leva a alguns questionamentos. Quais direitos uma pessoa deslocada recém-saída da fase de infância/adolescência tem em locais de recepção? Qual entendimento social leva autoridades legais a considerarem a possibilidade de obrigar a volta de uma pessoa deslocada para o seu país de origem, sendo que no país de origem a existência de tal pessoa está condenada no Código Civil? Como podemos pensar as competições como as Olimpíadas e Paraolimpíadas, o próprio esporte e a formação de uma Equipe de Refugiados, considerando todas essas informações?
Este último questionamento é o que nos leva a pensar que a intersecção entre o tema migratório e esporte precisa ser pautada em uma perspectiva de direitos humanos.
Direitos Humanos como ferramenta para pensar o esporte e migração
De modo geral, o aporte teórico e os exemplos dos atletas Olímpicos e Paralímpicos, suas conquistas e seus deslocamentos - forçados ou não, demonstram como o esporte e o tema migratório podem estar intrincados.
Como vimos até aqui, os esportistas se deslocam por conta do esporte e também o esporte impulsiona deslocados, essa relação dupla pôde ser vista ao longo deste texto, mas também aparece de forma evidente na Copa dos Refugiados e Imigrantes que surgiu em São Paulo, e que já aconteceu por outros estados brasileiros [27].
“O fato de a Copa ter surgido em São Paulo, porém não é um detalhe. Só na cidade residem quase um terço da população migrante do território nacional e é nela também que tem se desenvolvido nos últimos anos um intenso trabalho e mobilização em torno da temática migratória. [...] A Copa dos Refugiados e Imigrantes de 2019, de alguma maneira, reflete também esse acúmulo coletivo quando na programação prevista, propunha ao mesmo tempo um debate sobre o deslocamento humano chamado ‘Café Contemporâneo dos refugiados’, um ‘mutirão do trabalho e dos serviços públicos para os refugiados’, uma ‘atividade voz das mulheres refugiadas’, uma ida ao Hopi Hari especificamente voltado às crianças, uma ‘tarde cultural’, com música, dança, moda e culinária, entre outros. Acompanhadas dessas atividades, o próprio futebol se modifica, ou, nas palavras dos organizadores ‘enquanto na copa do mundo o prêmio é uma taça, na Copa dos Refugiados e Imigrantes se ganha humanidade’”. [28]
Fazer com que migrantes sejam reconhecidos em sua condição humana e pensar o deslocamento enquanto um direito humano, por exemplo, é uma diretriz do Museu da Imigração, que nos instiga a “[...] operar no sentido da valorização da diversidade cultural, promoção e proteção dos direitos humanos e da qualificação do espaço urbano [...]” [29], e amplia a “representatividade sobre esse debate [migratório], projetando-se como ponte capaz de conectar diferentes vozes e olhares, contribuindo para a produção de conhecimento novo acerca da sua temática e promoção do respeito à diversidade e do direito à diferença.” [30]
Neste sentido, em uma perspectiva de direitos humanos, os deslocamentos e escolhas de Yoandy Leal, de Cindy Winner Djankeu Ngamba, de Zakia Khudadadi e de Guillaume Junior Atangana, devem ser respeitadas e acolhidas. Buscando uma integração que não reflita, por exemplo, a dicotomia da nação francesa em obter títulos, como a Copa do Mundo com uma seleção formada com forte presença de pessoas migrantes e de ascendência não francesa, mas que politicamente promove uma negativação do processo migratório [31]. Ou que, por exemplo, esteja atenta que a formação de uma Equipe de Refugiados para Jogos Olímpicos e Paralímpicos, além de significar aspectos positivos de superação, também significa a falta de real acolhida destes deslocados nos países de destino [32].
Conclusão
Então, como a migração se relaciona com o esporte? De que forma responderíamos à pergunta inicial deste texto?
Complexificando o debate, responderíamos incialmente, com uma provocação: em que medida o esporte e as instituições ligadas a ele estão pensando sobre o movimento migratório? Em que medida o soft power que o esporte se constitui, está a serviço de deslocados - forçados ou não? Infelizmente na pesquisa para esse texto, não encontramos exemplos que demonstrem ações de instituições ligadas ao esporte que tratam do tema migratório. Inclusive há o apontamento de que a Educação Física escolar, apresenta ainda discussões rasas sobre o tema.
Responderíamos também que essa relação se dá da forma mais diversa possível. São migrantes esportistas e esportistas que se deslocam. Nesse meio, se encontram: desejos de um salário maior, de uma competição mais desenvolvida, um aporte social que respeite suas vivências, a valorização das culturas dos locais de origem, a possibilidade de realizar escolhas pessoais. Se pode encontrar a agência dos sujeitos perpassadas por fatores sociais.
Responderíamos por fim, que as instituições esportivas - clubes, órgãos, federações, Estado e outros, devem começar a trabalhar de forma mais contundente em relação ao tema migratório, uma vez que este perpassa o esporte. E que esse trabalho deve privilegiar perspectivas tais quais o deslocamento enquanto um direito humano, para que os esportistas possam começar ou continuar usando a possibilidade de trânsito, permanente ou não, forçado ou não, de forma a ir de encontro aos seus desejos pessoais e experiência sociais, principalmente se pensarmos que estamos na época do transnacionalismo, momento em que “é cada vez mais raro viver e morrer na terra de nossos antepassados; este é, como diz Khachig Tölölyan, o momento transnacional - a era da diáspora.” [33]
Referências bibliográficas
[1] DORINI, Guilherme. Eternizados: Olimpíadas de Paris foram marcadas por feitos históricos, brilho de veteranos e surgimento de novos astros. UOL, 11 de Ago. de 2024. Disponível em: <https://www.uol.com.br/esporte/reportagens-especiais/feitos-historicos-das-olimpiadas-de-paris-2024/#page3>. Acesso em: 17 de Dezembro de 2024.
[2] CNN. Paris 2024: saiba quantos atletas competirão na Olimpíada. CNN, 23 de Jul. de 2024. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/olimpiadas/paris-2024-saiba-quantos-atletas-competirao-na-olimpiada/>. Acesso em: 17 de Dezembro de 2024.
[3] MATARAZZO, Maria E. . Equipe de refugiados repete Olimpíada e faz história também nos Jogos Paralímpicos. MigraMundo. 10 de Set. de 2024. Disponível em: <https://migramundo.com/equipe-de-refugiados-repete-olimpiada-e-faz-historia-tambem-nos-jogos-paralimpicos/#google_vignette>. Acesso em: 17 de Outubro de 2024.
[4] SUPPO, Hugo R.. Reflexões sobre o lugar do esporte nas relações internacionais. CONTEXTO INTERNACIONAL (PUCRJ. IMPRESSO), v. 34, p. 397-433, 2012.
[5] Idem.
[6] Idem.
[7] Idem.
[8 Idem.
[9] Idem.
[10] Idem.
[11] Relações EXTERIORES. Soft Power. Revista Relações Exteriores. Disponível em: https://relacoesexteriores.com.br/glossario/soft-power/. Acesso em: 17 de Dezembro de 2024.
[12] SUPPO, Hugo R.. Reflexões sobre o lugar do esporte nas relações internacionais. CONTEXTO INTERNACIONAL (PUCRJ. IMPRESSO), v. 34, p. 397-433, 2012.
[13] NASCIMENTO, D. R.; PALMA, A. ; RIBEIRO, C. H. V. ; PEREIRA, E. G. B. . Migração no esporte: uma revisão sistemática. Revista Motrivivência, v. 32, p. 01-19, 2020.
[14] Idem.
[15] Idem.
[16] ZALCMAN, Fernanda L. . Yoandy Leal e o vôlei brasileiro: uma história de dedicação e luta. Olympics. 27 de jul. de 2024. Disponível em: < https://olympics.com/pt/noticias/yoandy-leal-volei-perfil-paris-2024>. Acesso em: 17 de out. de 2024.
[17] Idem.
[18] MURATORI, Matheus. Leal anuncia aposentadoria da Seleção Brasileira de vôlei após eliminação em Paris. CNN Brasil. Itatiaia, 06 de ago. de 2024. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/volei/leal-anuncia-aposentadoria-da-selecao-brasileira-de-volei-apos-eliminacao-em-paris/>. Acesso em: 17 de out. de 2024.
[19] ZALCMAN, Fernanda L. . Yoandy Leal e o vôlei brasileiro: uma história de dedicação e luta. Olympics. 27 de jul. de 2024. Disponível em: < https://olympics.com/pt/noticias/yoandy-leal-volei-perfil-paris-2024>. Acesso em: 17 de out. de 2024.
[20] MURATORI, Matheus. Leal anuncia aposentadoria da Seleção Brasileira de vôlei após eliminação em Paris. CNN Brasil. Itatiaia, 06 de ago. de 2024. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/volei/leal-anuncia-aposentadoria-da-selecao-brasileira-de-volei-apos-eliminacao-em-paris/>. Acesso em: 17 de out. de 2024.
[21] BARIFOUSE, Rafael. Olimpíada de Tóquio 2021: como Leal se tornou 1º 'estrangeiro' da seleção brasileira de vôlei. BBC News Brasil, São Paulo, 30 de Mai. de 2019. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil48440440#:~:text=%22Em%20Cuba%2C%20n%C3%A3o%20podia%20jogar,sal%C3%A1rio%20que%20permitia%20viver%20normalmente>. Acesso em: 17 de Dezembro de 2024.
[22] Idem.
[23] GE GLOBO. Equipe de refugiados ganha primeira medalha da história ao assegurar bronze no boxe. GE GLOBO. Paris (França), 04 de ago. de 2024. Disponível em: <https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/2024/08/04/equipe-de-refugiados-ganha-primeira-medalha-da-historia-ao-assegurar-bronze-no-boxe.ghtml>. Acesso em 17 de Outubro de 2024.
[24] Idem.
[25] MATARAZZO, Maria E. . Equipe de refugiados repete Olimpíada e faz história também nos Jogos Paralímpicos. MigraMundo. 10 de Set. de 2024. Disponível em: <https://migramundo.com/equipe-de-refugiados-repete-olimpiada-e-faz-historia-tambem-nos-jogos-paralimpicos/#google_vignette>. Acesso em: 17 de Outubro de 2024.
[26] Idem.
[27] SANTOS, T. H.; SOUZA, L. D. ; ECCLISSI, M. V. V. . Não fique calado, é hora de gritar gol: a Copa dos Refugiados e Imigrantes em 2019. MigraMundo. 20 dez. 2019. Disponível em: <https://migramundo.com/nao-fique-calado-e-hora-de-gritar-gol-a-copa-dos-refugiados-e-imigrantes-em-2019/> . Acesso em: 18 de Outubro de 2024.
[28] Idem.
[29] MUSEU da Imigração. Plano Museológico, 2020. Disponível em: <https://museudaimigracao.org.br/uploads/portal/gestao/transparencia/arquivos/museudaimigracao-planomuseologico-rev2022-final-24-02-2023-14-40.pdf>. Acesso em: 18 de Outubro de 2024.
[30] Idem.
[31] BULLÉ, Jamille. 20 anos após geração “Black-blanc-beur” de 98, questão racial ainda envolve a França. GE GLOBO. Rio de Janeiro, 15 de Jun. de 2018. Disponível em: <https://ge.globo.com/futebol/selecoes/franca/noticia/20-anos-apos-geracao-black-blanc-beur-de-98-questao-racial-ainda-envolve-a-franca.ghtml>. Acesso em 18 de Outubro de 2024.
[32] MATARAZZO, Maria E. . Equipe de refugiados repete Olimpíada e faz história também nos Jogos Paralímpicos. MigraMundo. 10 de Set. de 2024. Disponível em: <https://migramundo.com/equipe-de-refugiados-repete-olimpiada-e-faz-historia-tambem-nos-jogos-paralimpicos/#google_vignette>. Acesso em: 17 de Outubro de 2024.
[33] BULTER, Kim D.; DOMINGUES, Petrônio. Diáspora Imaginadas. Tradução (textos de Kim Butler): Mariângela de Mattos Nogueira. São Paulo: Editora Perspectiva, 2020.